Imperatriz Leopoldinense
Raiou Cuara!
Oby aos olhos de quem vê! Eu bato o pé no chão, é minha saudação, Livre na pureza de viver! Sopra no caminho das águas O vento da ambição! O índio, então… Não se curvou diante a força da invasão, Da cobiça fez-se a guerra, Sangrando as riquezas dessa terra! Cicatrizou, deixou herança, E o que ficou está em cartaz… Na passarela, “estado” de amor e paz! Siriá… Carimbó… Na ciranda eu rodei! No balanço da morena… Me apaixonei! O bom tempero pro meu paladar… De verde e branco “treme” o povo do Pará! A arte que brota das mãos, Dom da criação, vem da natureza… Da juta trançada em meus versos Se faz poesia de rara beleza! Oh! Mãe… Senhora, sou teu romeiro, A ti declamo em oração: Oh! Mãe… Mesmo se um dia a força me faltar, A luz que emana desse teu olhar Vai me abençoar! No Norte a estrela que vai me guiar, Exemplo pro mundo: Pará! O talismã do meu país, A sorte da Imperatriz! |
quinta-feira, 17 de janeiro de 2013
Samba Enredo Imperatriz Leopoldinense 2013
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